Agora sim um Meliponário

primeira mandaçaia do meliponário
Mandaçaia em flor de  lichia
Durante muitos anos sempre ouvi falar em abelhas que não ferravam, e sem saber sempre as tive. Lembro-me de uma pequena caixa, que deveria ter vinte centímetros de comprimento por não mais de 10 de altura e largura que ficava logo embaixo da varanda do antigo rancho da propriedade. Não lembro como findaram aquelas abelhas, mas hoje já deduzi serem mirins.
  

Meliponário antes de padronizar as coberturas
Na mesma época, para poder fazer uma estrada tivemos que derrubar uma árvore, que continha em um de seus galhos um ninho de Jataí! O que fazer? não tínhamos conhecimento e nem era o foco da época - a agricultura era o que valia. Alguns anos mais tarde, começamos a trabalhar com agroturismo, e uma das propostas era a diversificação da propriedade rural, conhecimento esse adquirido em cursos de agroecologia e turismo rural. A partir desse momento começamos a "buscar" novamente aquela ideia de ter abelhas na propriedade.
Meliponário com cobertura padronizada

Durante alguns anos tivemos duas famílias de mirins uma em uma caixa e outra em um tronco, grudados a beira do já novo rancho. Com o advento do turismo, várias propriedades do município começaram a ser divulgadas e uma em particular chamou a atenção -  de um senhor que criava abelhas sem ferrão - tudo aquilo que nós também queríamos! 
manduri amarela -  discos de cria
E a partir de 2011 iniciamos a "construção" do nosso meliponário, com jataís e mirins, que foram as mais fáceis de encontrar. Hoje possuímos jataís, mirins, manduris, mandaçaias guaraipos uma tubuna e uma bugia. Ao dizer "agora sim um meliponário", percebi que na verdade sempre possuí um meliponário, de alguma maneira elas sempre estiveram lá nos observando, sem que nós percebêssemos sua presença. 

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